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Newsletter Julho 2022

Ago 3, 2022 | 0 comments

Newsletter Julho 2022

 

BCE aumenta as taxas de juro de forma a controlar a inflação

A taxa de juro nada mais é do que o preço da moeda, por exemplo, é aquilo que um agente económico deficitário paga a uma instituição de intermediação financeira por lhe ter disponibilizado dinheiro proveniente de um agente económico excedentário.

O BCE detém o poder da política monetária (dentro da Zona Euro) que está associada à taxa de juro e, se a mesma for baixa, existirá um incentivo ao investimento.

Ao longo dos últimos 7 anos os bancos comerciais financiavam-se junto ao BCE a taxas de juro negativas e, este cenário é uma deturpação da ciência económica clássica. Num ambiente normal, ceteris paribus, as taxas de juro têm que ser maiores que zero, o dinheiro tem que gerar dinheiro. Este cenário começou-se a inverter recentemente com os choques exógenos sentidos no mundo e na Europa.

Assim Christine Lagarde, presidente do BCE, afirmou no dia 23 de julho que as taxas de juro aumentarão o tanto quanto necessário de forma a controlar a inflação e reduzi-la de volta para os 2% na Zona Euro.

A guerra na Ucrânia é uma das principais causas que explicam a subida da inflação que, de acordo com o Eurostat, em junho de 2022, encontrava-se em 8.6% na Zona Euro e, de forma a controlar esta subida de inflação, que reduz o poder de compra do consumidor, dado que, os salários não acompanham esta subida, o BCE optou por um mecanismo de aumento das taxas de juro, colocando fim ao cenário dos juros negativos na Zona Euro o que, por outro lado, irá ter impacto na prestação do crédito da habitação com taxas variáveis causando dificuldades às famílias endividadas, uma vez que, as mesmas irão aumentar.

 

Estagnação da Zona Euro 

No início deste ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa para 2023 um crescimento perto de 4% para a economia mundial e de 2,5% para a zona euro. No entanto, no seu recente relatório sobre a evolução económica global, admite um cenário pessimista, em que o mundo cresce 2% e o espaço da moeda única entra em estagnação.

O impacto do aumento dos preços, o início da subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu, os receios do corte de fornecimento do gás russo à Europa são os principais fatores que estão a reduzir a confiança das famílias, o que se reflete nas decisões de consumo e investimento.

Por outro lado, o valor do Euro está numa tendência bearish, ou seja, está numa tendência de baixa, ao ponto de, no dia 12 de junho de 2022, alcançou o mesmo nível que o dólar americano, cenário esse que já não se verificava desde 2002, ano em que as notas começaram a circular pela Europa.

Essa tendência bearish é explicada pela instabilidade política e económica que emerge derivado à guerra na Ucrânia e devido à situação de incerteza e risco de desabastecimento de energia na Europa.

 

Retoma da aplicação das taxas turísticas

De acordo com o levantamento realizado pelo DN/Dinheiro Vivo, entre janeiro e junho os municípios encaixaram mais de 19 milhões de euros com a cobrança de taxas turísticas.

Durante 2 anos de pandemia, várias autarquias suspenderam esta obrigação e somente este ano voltaram a retomar a cobrança do montante aos hóspedes, que varia entre um e dois euros em alojamentos turísticos e, no total, existem 11 câmaras a tributar esta taxa nomeadamente: Lisboa, Braga, Cascais, Faro, Mafra, Óbidos, Porto, Santa Cruz (Madeira), Sintra, Vila Nova de Gaia e Vila Real de Santo António.

O Município de Lisboa foi o que ficou mais beneficiado, arrecadando 12.4 milhões até junho, seguido pelo Porto que ocupa a segunda posição a nível nacional com o maior valor de receitas cobradas até ao mês passado, com 4.6 milhões de euros.

 

 

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